sexta-feira, 6 de maio de 2011

Amor, volte? Por favor!


Eu vim falar de amor. Eu vim falar de nós. O que houve entre a gente? Por quê você me deixou aqui sozinha? Está frio! Eu preciso do seu abraço, preciso sentir o seu calor. Vem, volte! Por quê não volta? Eu te amo tanto. Preciso que alguém me ame e esse alguém só pode ser você. Isso é muito para você? Se for, podemos dividir. Dividir. Dividir é tudo que eu mais quero. Quero dividir minha vida contigo. Mas preciso que queira dividir a sua comigo.
Não fuja de mim, não fuja do meu amor, não fuja de tudo que tenho para dar-te. Por favor, não se afaste mais. Volte, volte para casa, volte para o meu alcance! Meu amor, eu estou ficando cansada. Cansada de correr por essas ruas a sua procura. Não me esqueça, não esqueça a vida que tínhamos. Não jogue tudo fora. Por favor, eu ainda estou aqui. Será que isso não tem importância? Diga-me.
Amor salve-me! Eu estou caída, jogada ao chão. Não tenho forças para levantar-me. Não consigo sair desse breu. E tudo que quero é tão pouco. Eu só quero ter você, quero que se importe comigo. Quero que veja o quanto és amado por mim, o quanto és importante. Quero que veja o quanto minha vida é mais digna, plena e gostosa ao seu lado. Você me traz a felicidade que ninguém traz. Você é minha paz, meu descanso, meu tormento. Você é tudo. Volte, por favor!


“É como se mil pessoas se importassem com você, menos uma. E, de alguma forma, era a única que você necessitava que se importasse.” (Caio Fernando Abreu)

(Laís Feliciano)